Projetos para o Meio Ambiente, Educação e o e Eficiência Energética

A educação preserva o Meio Ambiente

Educar para Preservar - FURNAS

Criado por FURNAS, o projeto Educar para Preservar é uma parceria da empresa com o Instituto EFORT e faz parte das ações voltadas para promover a cidadania e fortalecer as políticas públicas nos municípios em que FURNAS está presente. Até o momento, a carreta já percorreu 46 cidades, no entorno do Lago de Furnas, e cerca de 19 mil pessoas conheceram as atividades realizadas. 

O aprendizado ocorre em uma carreta de 15 metros de comprimento, equipada com tecnologia de ponta, adaptada e transformada em sala de aula e laboratório, para receber professores, educadores, estudantes e cidadãos. O objetivo é ensinar o combate ao desperdício de energia elétrica e a importância da preservação ambiental. O caminhão-escola oferece atividades lúdicas, material audiovisual, jogos e experimentos interativos, e ainda, filmes em 3D e material didático.

 A iniciativa atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, no que diz respeito à preservação dos recursos hídricos e uso racional da energia.

A Usina Hidrelétrica de Furnas é uma usina hidrelétrica brasileira localizada no Rio Grande, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, no estado de Minas Gerais. Possui oito unidades geradoras com um total instalado de 1 216 megawatts. Na época de sua construção, iniciada em 1958, tornou-se a maior obra da América Latina em execução, para a qual foi criada a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas para seu gerenciamento. Sua construção foi efetuada a partir da demanda brasileira de energia elétrica, para que se evitasse o colapso do sistema. O levantamento realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) evidenciou o potencial hidrelétrico ao longo do rio Grande, localizado alguns pontos favoráveis a instalação de usinas, dentre eles um local conhecido como “corredeiras de Furnas”.

Desde sua fase de projeto, entretanto, a instalação da usina enfrentou oposição por conta da extensão de seu reservatório, que forçaria a desocupação de mais de trinta e cinco mil pessoas, além da perda de terras cultiváveis. Contudo, na época de sua construção, a produção da usina representaria mais de um terço de toda a energia gerada no país, fundamental para o desenvolvimento industrial planejado por Juscelino Kubitschek. A formação da represa ocorreu em 1961 e a inauguração oficial somente em 1965. O reservatório mudou a paisagem da região sul de Minas Gerais, fornecendo novas possibilidades de exploração econômica, principalmente através do turismo e da piscicultura.

Um progressivo aumento da capacidade de produção de energia elétrica do Brasil, que seria fundamental para a industrialização do país, passou a ocorrer a partir de 1950, quando grandes empresas controladas pelo governo passaram a dominar um setor anteriormente ocupado por empresas estrangeiras. Neste contexto, foram criadas várias empresas, incluindo a Central Hidrelétrica Furnas em 1957. Anteriormente, em 1952, foi criada também a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), quando Juscelino Kubitschek era governador do estado, como parte dos planos de desenvolvimento para o estado de Minas Gerais.

A CEMIG continuou um levantamento do potencial hidrelétrico da Bacia do Rio Grande, onde já estavam em construção as usinas de Itutinga e de Peixoto (Mascarenhas de Moraes), iniciadas a partir de 1952, que representaram uma das primeiras iniciativas de desenvolvimento integrado para construção de usinas hidrelétricas. Estes estudos resultaram em um plano de instalação de catorze usinas que totalizariam uma capacidade de 7 500 megawatts, o que teria grande impacto na oferta de energia do país, uma vez que a capacidade instalada na época era de somente 3 000 megawatts.

Dentre os pontos adequados à instalação de usinas ao longo do Rio Grande estavam as corredeiras denominadas Furnas, cujo proprietário era um empreiteiro que prestava serviços à própria Cemig, através da empreiteira Mendes Júnior. Estava definido o local da barragem. A usina teria capacidade superior a mil megawatts, um terço da capacidade disponível na época, evidenciando o seu impacto que extrapolava benefícios regionais.

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